quinta-feira, 23 de maio de 2013

ÓXIDOS IÔNICOS




ÓXIDOS IÔNICOS



Os óxidos iônicos apresentam oxigênio combinado com um metal ( lembre-se de que, de modo geral, metal e não-metal se unem por ligação iônica).

Como o oxigênio apresenta 6 elétrons na última camada, quando em ligação iônica ele recebe 2 elétrons e fica com duas cargas negativas, formando o ânion O2- denominado íon óxido.

Na2O         CaO        FeO        Fe2O3



Vimos que, no caso dos óxidos moleculares, havia elementos com grande variedade de óxidos. Já no caso dos óxidos iônicos, isso não acontece. Como conseqüência, não há necessidade de uma nomenclatura tão rica em detalhes.

Ela obedece à regra: escrever “ óxido de” seguido pelo nome do metal.

Caso seja um metal que forme mais de um cátion, então deve-se acrescentar, no final, um número, em algarismos romanos e entre parênteses, que corresponde à carga do cátion do metal.

São exemplos de óxidos de metais com carga fixa:

Na2O – óxido de sódio

CaO – óxido de cálcio

Al2O3 – óxido de alumínio

K2O – óxido de potássio

BaO – óxido de bário

E exemplos de óxidos de metais com carga variável:

Cu2O – óxido de cobre (I)

CuO - óxido de cobre (II)

FeO - óxido de ferro (II)

Fe2O3 – óxido de ferro (III)

No caso de metais com duas cargas possíveis, como é o caso do cobre e do ferro, vale também outra forma de nomenclatura, mais antiga, porém ainda em uso. Ela consiste da palavra “óxido” seguida do nome do elemento com a terminação oso no caso de ser o cátion com a carga menos e a terminação ico no caso de ser a maios. Assim, para os quatro últimos exemplos:

Cu2O – óxido cuproso

CuO – óxido cúprico

FeO – óxido ferroso

Fe2O3 – óxido férrico

Note que a nomenclatura dos óxidos iônicos é bastante semelhante à nomenclatura dos hidróxidos.

Dissemos que os metais não costumam apresentar grande variedade de óxidos. Porém o crômio forma CrO, Cr2O3, CrO2 e CrO3 e o manganês forma MnO, Mn2O3, MnO2, MnO3 e Mn2O7. Por esses motivo é costume aplicar para esses óxidos ambas as formas de nomenclatura. Por exemplo:

Cr2O3 – trióxido de dicrômio ou óxido de crômio (III)

Mn2O7 – heptóxido de dimanganês ou óxido de manganês (VII).

Uma vez que há óxidos iônicos e óxidos moleculares, é muito difícil generalizar suas propriedades.

terça-feira, 21 de maio de 2013

ÓXIDOS: DEFINIÇÃO E NOMENCLATURA


ÓXIDOS: DEFINIÇÃO E NOMENCLATURA



Tanto o CO2 quanto o CaO são óxidos. São considerados compostos inorgânicos.


Óxido é todo composto químico formado pelo oxigênio e um outro  elemento que não seja o flúor.
Há fundamentalmente dois modos para dar nome aos óxidos. Um deles é mais utilizado para os óxidos moleculares e outro par os óxidos iônicos.

Óxidos Moleculares
Uma vez que o oxigênio é um não-metal, para que um óxido seja molecular basta que o oxigênio esteja combinado com outro não-metal ou com um semi metal ( lembre-se de que os compostos moleculares são formados por átomos de não-metais, ou semi metais, unidos por ligações covalentes).
Como exemplos podemos destacar os óxidos formados pelo nitrogênio:

        NO                             NO2                              N2O
Monóxido de                    Dióxido de                    Monóxido de 
mono nitrogênio              mono nitrogênio              dinitrogênio


      N2O3                                    N2O4                            N2O5
Trióxido de                           Tetróxido de                  Pentóxido de
 dinitrogênio                          dinitrogênio                    dinitrogênio

Como você pode perceber, há uma considerável variedade de óxidos de nitrogênio. Essa diversidade também ocorre com alguns outros elementos. Pensando nisso, a regra de nomenclatura foi criada de modo a evitar confusões ao chamá-los pelo nome. Outros exemplos são:

          CO                                        CO2                                     CL2O6
Monóxido de                            Dióxido de                         Hexóxido 
 mono carbono                        mono carbono                    de dicloro



O prefixo MONO pode ser omitido quando usado na frente do nome do elemento.

 Por exemplo:


NO -  Monóxido de nitrogênio
NO2 – Dióxido de nitrogênio
CO -  Monóxido de carbono
CO2 – Dióxido de carbono


No próximo capitulo  falaremos um pouco de ÓXIDOS IÔNICOS

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Ácidos, bases e condutividade elétrica ( continuação)





Boa noite a todos!!!

Continuação de Ácidos e Bases




Ácidos, bases e condutividade elétrica

Por que NaOH e HCL não conduzem corrente elétrica quando puros, mas quando dissolvidos em água passam a conduzir?

No NaOH sólido há íons ( que são portadores de carga elétrica), mas eles não estão livres para se movimentar. Estão “ travados” em suas respectivas posições no retículo cristalino iônico do composto. O HCL gasoso é formado por moléculas e, por isso, não conduz corrente elétrica.

Já que as soluções de NaOH e HCL conduzem corrente elétrica, concluímos que nelas devem existir cargas elétricas livres para se movimentar. Que cargas são essas?

Quando o NaOH se dissolvem em água, sofre o processo de dissociação iônica, ( dissociação iônica é a separação dos íons que ocorre quando uma substância iônica se dissolve em água).

Em equação: NaOH (s) H2O ------ Na + (aq) + OH – (aq)

Em palavras: NaOH sólido se dissolve em água produzindo íons Na+ e OH- em solução aquosa.

Através da dissociação iônica passam a existir, na solução de NaOH, íons livres para se movimentar e, dessa forma, conduzir a corrente elétrica. Todas as substâncias iônicas, ao se dissolverem em água, sofrem o processo de dissociação iônica. Entre essas substâncias iônicas podemos destacar as bases, das quais NaOH é um exemplo.

O HCL, por sua vez, é uma substância molecular, pois a ligação entre H e CL é covalente. Como não há íons no HCL, ele não pode sofrer dissociação iônica ( não podemos separar íons que não existem!). Ao dissolver HCL em água ocorre o processo chamado ionização, onde as moléculas de HCL são quebradas ao entrar em contato com a água, originando íons.

Em equação: HCL (g) H2O ------ H+ (aq) + CL- (aq)

Em palavras: Moléculas de HCL gasoso ao se dissolverem em água originam íons H+ e CL- em solução aquosa.

Graças à ionização, quando o HCL se dissolve em água são criados íons, livres para conduzir a corrente elétrica.

domingo, 5 de maio de 2013

ÁCIDOS E BASES





ÁCIDOS E BASES



Definição operacional de ácidos e de bases.



Existem em nosso cotidiano substâncias que apresentam sabor azedo, tais como o suco de limão e o vinagre. Há também substâncias que apresentam sabor adstringente, ou seja , “amarram “ a boca. É o caso da banana, do caju e do caqui verdes e também do leite de magnésia. Na verdade, esses dois tipos de sabor azedo e o adstringente, caracterizam dois grandes grupos de substâncias: os ácidos e as bases.

No entanto, provar toda e qualquer substância a fim de classificá-la é, no mínimo, um procedimento tolo e muito perigoso, que jamais deve ser feito. Químicos do passado perceberam que as substâncias de sabor azedo, os ácidos, quando misturadas ao suco de uva ou de amora, deixam esses materiais avermelhados.

Já as substâncias de sabor adstringente, as bases, deixam o suco de uva e o de amora azulados. Além disso, as bases deixam a pele escorregadia, como se estivesse como sabão. Isso acontece porque elas reagem com substâncias presentes a pele, destruindo-as provocando lesões.

Ácidas são substâncias que avermelham o suco de uva ou de amora.

Bases são substâncias que azulam o suco de uva ou de amora.

Essas são definições operacionais de ácidos e de bases, ou seja, definições fundamentadas apenas em operações experimentais, sem envolver nenhuma teoria microscópica a respeito do assunto.

A maioria das substâncias não se encaixa em nenhum desses dois grupos. É o caso, por exemplo, do cloreto de sódio ( sal de cozinha), da sacarose ( açúcar comum) e do etanol ( álcool comum).

O suco de uva, o suco de amora – assim como a fenolftaleína e o extrato de repolho roxo, são chamados de indicadores ácido-base.

Indicador ácido-base é uma substância que apresenta uma determinada coloração em meio ácido e outra em meio básico.

A fenolftaleína é um dos indicadores ácido-base mais utilizados em laboratório. Também é muito empregado o tornassol, material extraído de certos liquens ( liquens são asspciações vivas entre algas e fungos).

As cores desses indicadores diante de ácidos e bases são as seguintes:

Meio ácido a Fenolftaleína e incolor, em meio básico ela e Rósea.

Meio ácido o Tornassol e vermelho, em meio básico ele e azul.

O tornassol é conhecido pelos cientistas há bastante tempo . Como mostrado acima, ele adquire cor vermelha em meio ácido e cor azul em meio básico. Pode-se adquiri-lo ( nas lojas de produtos químicos) em duas versões: o papel de tornassol azul e o papel de tornassol vermelho. Ambos consistem em tirinhas de papel contendo tornassol.